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sábado, maio 23, 2009

Dia 7 de Junho quem quer ir para Bruxelas?



Aproxima-se a passos largos o dia das eleições europeias, o dia em que serão eleitos os nosso representantes no parlamento europeu. Para muita gente (inclusive para mim) estas eleições têm muito pouco interesse e significado, num contexto em que o parlamento europeu, como órgão de soberania europeia, tem na verdade muito pouco poder. Tal não significa, porém, que nos devamos desinteressar completamente.

Os candidatos mais mediáticos são Vital Moreira (PS), Nuno Melo (CDS), Miguel Portas (BE), Idalina Figueiredo (PCP), e Paulo Rangel (PSD). Contudo, existem pelo menos mais 8 candidatos. A lista é a seguinte:

Movimento Esperança Portugal (Laurinda Alves)

Movimento Mérito e Sociedade (Carlos Gomes)

PNR (Humberto Nuno de Oliveira)

PCTP-MRPP (Orlando Alves)

POUS

Partido Humanista (Luís Guerra)

MPT-Movimento Partido da Terra (Pedro Quartin Graça)

PPM (Frederico Duarte Carvalho)

A intenção de realizar um debate entre os 13 candidatos na RTP foi muito boa, porque numa democracia ideal todos os intervenientes, independentemente das máquinas publicitárias ou partidárias que os antecedem, têm o direito de apresentar as suas propostas num plano de igualdade, sejam pequenos ou grandes, mais mediáticos ou menos mediáticos. Contudo, ficou bem patente durante o debate que, na prática, nem todos têm o mesmo direito de antena. Alguns candidatos, como por exemplo o Luís Filipe Guerra do PH, foi quase despachado e pouco pode dizer. É pena, porque conheço o Luís e as ideias do Partido Humanista, e acho que merecia ser ouvido com mais atenção.

Acho que estas eleições podem ser uma boa oportunidade para mudarmos o panorama político nacional. São a antecâmara de umas legislativas, e podem bem ser o princípio de uma nova era da política em Portugal. Precisamos urgentemente de renovação, juventude e esperança, mas tal só é possível se não nos abstivermos e dermos voz a quem ainda não tem grande voz. Proponho que em vez de nos abstermos, saibamos atribuir um voto útil aos pequenos partidos que estão a crescer. Falo do MEP, do MMS, e de outras pequenas forças políticas como o PH. Com um panorama político mais amplo e diversificado, certamente que a política em Portugal ficará mais enriquecida, mais fértil em ideias e propostas, e até em intervenientes. Escusado será dizer que a variedade também potencia um maior número de escolhas, e uma melhor e maior competição entre as diversas forças.

Eu não me vou abster certamente, nem acho que a abstenção seja uma boa opção para nenhum de nós. Se não quisermos escolher, então certamente que outros escolherão por nós.

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