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sexta-feira, abril 03, 2009

Só não ouve quem não quer...



Acredito sinceramente que as instituições bancárias são mais perigosas que qualquer exército regular, e que o princípio de gastar dinheiro que terá de ser pago amanhã, quem sabe se pelas gerações futuras, sob o pretexto do crédito e do financiamento infinito, não é mais do que burlar e hipotecar o futuro de todos nós.

Thomas Jefferson, 3º Presidente dos EUA


Temos por hábito ignorar ou rejeitar como anacrónico aquilo que vem do passado. Achamos que o futuro pode ser risonho, que o amanhã é que é, e depois é que vai ser. Porém, há gente que no passado conseguiu ser bem mais moderna que qualquer modernista dos dias de hoje. Há gente que soube prever o descalabro, e deixou avisos, migalhas ao longo do caminho qual polegarzinho que deixa pedaços de pão para que ele e os seus irmãos não se percam. A crise de hoje, e a bem dizer, qualquer grande crise não é mais do que o cometer dos mesmos erros, ou o fechar dos olhos aos sinais e prenúncios que já não são de hoje.

Thomas Jefferson, nascido em 1743, eleito presidente em 1801, antes de Marx, de Proudhon, de Keynes, do comunismo, do socialismo, de grande parte dos ismos de hoje, lá sabia o que dizia...

A citação é retirada de um pequeno livro de citações intitulado Wit and Wisdom Of The American Presidents. Comprado na fnac por 2,46 euros, ensina mais sobre ciência e filosofia política nas suas sessenta e tal páginas, do que em qualquer tratado que eu conheça sobre o assunto. Até o Bush tem direito a quatro citações, e parece que já foi demais...

1 comentário:

Anónimo disse...

O BPI tem andado a perseguir clientes que têm as suas contas-ordenado sempre em valores negativos, sobrecarregando-os com despesas mensais para manutenção de conta ou outras despesas administrativas, de forma a convencê-los a abandonarem os seus serviços, de acordo com testemunhos de alguns clientes que têm sido vítimas desta política discriminatória dos “mais pobres”, que contraria inúmeras medidas anunciadas pelo Governo para facilitar a vida às pessoas que estão a sofrer com a crise. Existe mesmo quem se queixe de cobranças ilícitas nas suas contas, por edição de cartões de débito e crédito não pedidos, que muitas vezes se sobrepõem nas datas de caducidade com poucos meses de diferença. Na opinião de alguns clientes, o BPI abusa dos seus poderes contratuais com estes, cobrando valores e taxas demasiado elevados, quando comparados com os montantes disponíveis nos saldos de muitos clientes. Considerado actualmente o banco com taxas bancárias mais elevadas e uma política infalível de cobrança de taxas mensais bem como por exercer demasiada pressão sobre os clientes com saldos em dívida, está a levar ao encerramento de contas numa escalada sem precedentes, dado o descontentamento generalizado desta política comercial tão agressiva, lesiva dos direitos dos clientes, que se queixam de criação de inúmeros problemas criados, “muitas vezes por uns míseros euros”, e que levam não poucas vezes a terem de perder o seu tempo a resolver burocracias ou problemas criados por este excessivo controlo e gestão das contas bancárias.