Embora não seja apologista do exercício do «diz que não disse» talvez seja melhor clarificar as minhas palavras no último parágrafo do artigo Familia Nuclear é Radioactiva, na medida em que terá dado a entender algo que eu não quis dizer, ferindo a sensibilidade de alguns leitores. Em primeiro lugar o mal entendido deve-se a um erro meu. Um erro grave em alguém que preza por escrever com a razão e não com o coração, sobretudo quando se tratam de temas sensíveis como o do artigo anterior. Esse erro é o da generalização emocional. Quando afirmei que só uma ideia de familia fragmentada e sem base moral sólida pode dar suporte ético às ideias defendidas pelos novos idealistas das jotas, queria referir apenas as ideias sobre o desprezo pela família, reflectidas no cartaz medonho que diz «Familia Nuclear é Radioactiva». Em nenhum momento me referi às famílias constituídas por homossexuais e, se o dei a entender peço desculpa. Derivou portanto de uma frase mal escrita e de uma generalização.
Obrigado.
1 comentário:
Concordo contigo. E há outra luta parva: a do “poliamor”. Só a palavra mete medo! Faz lembrar a poligamia. O problema é que agora há quem o defensa e o misture com outras causas que até podem fazer sentido. A ideia de a família ser radioactiva é triste sobretudo para um país cristão como o nosso.
Ab
nuno
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